domingo, setembro 24, 2023

O papa e os brasileiros desconhecem a nova realidade da cachaça no Brasil

Leia também

Sim, é verdade

quem é fã pode comemorar. Desejo de muitos desde...

Maior festival de caipirinha do mundo, Spring Drinks ocorre em 30 cidades brasileiras

Além dos sabores tradicionais, como as caipirinhas de Limão...

Reload 2023: Sebrae Promove Evento de Marketing Digital em Aracaju

O aguardado evento de Marketing Digital ‘Reload’, organizado pelo...

Solar Nova Aruana é destaque na Concrete Show 2023

Empreendimento da FFB Construções ganha evidência no maior evento...

Ex-Masterchef Eduardo Richard aposta em conceito “to go” e gastronomia descomplicada em Curitiba

Relançamento do gastrobar favorece consumo na rua; formato descontraído...

Vocês não têm salvação. Bebem muita cachaça e rezam pouco. (Papa Francisco sobre os brasileiros)

O que o Papa e os brasileiros desconhecem é que, apesar de serem responsáveis pelo maior volume de vendas de destilados no Brasil, as cachaças de baixo valor, ou industriais, vêm sendo menos consumidas ano a ano. A grande esperança do setor são os produtos artesanais e premium, que crescem como reflexo da máxima “menos quantidade, melhor qualidade”.

+Caipirinha ganha título de patrimônio imaterial do estado do Rio
+Aprenda a fazer drinque para comemorar o Dia do Conhaque
+Destilaria escocesa “contrata” cachorro para controlar qualidade de whisky

Por isso, a piada do Santo Padre – justamente na semana em que se comemorava o Dia da Cachaça (21 de maio) -, surtiu mais como um bom marketing do que como uma crítica à nossa adoração ao destilado brasileiro.

A nossa pinga passa por um processo de elitização e a ideia de que seu amplo consumo está garantido é equivocada (pra não dizer ultrapassada).

Inclusive, aproveito o espaço para esclarecer outra confusão: toda cachaça é uma aguardente, mas nem toda aguardente pode ser chamada de cachaça ou pinga. A verdadeira cachaça deve ser feita exclusivamente no Brasil de caldo de cana fresco, envelhecido ou não, e conter de 38% a 48% de álcool, sem ser acrescida de qualquer infusão, como fruta ou especiaria.

A coluna teve acesso aos seguintes dados do mercado:
No segmento Low Price (menos de R$ 10), a queda nas vendas é constante e expressiva. Há queda também na categoria Value (R$ 11 até R$ 24,90). Os rótulos que registram crescimento são dos segmentos Standard (R$ 25 a R$ 54,90), como a Saliníssima, e Premium e Super Premium (mais de R$ 55), como a Santo Grau e a Espírito de Minas, por exemplo.

Inclusive, deixo a dica para uma futura provocação: o Brasil figura no topo do ranking mundial em crescimento de consumo de vinho, tão apreciado entre os confrades do pontífice, segundo o IWSR, renomado órgão internacional de pesquisa sobre bebidas.

(*) Da redação do Menu

Veja também

+ Truque para espremer limões vira mania nas redes sociais
+ Garçonete demitida por ciúmes agora fatura com fotos sensuais
+ Chef Henrique Fogaça fecha restaurante no RJ e demite 200 funcionários
+ Torta de sorvete é sobremesa para fazer no fim de semana



Fonte feed: Via Feed Revista Menu