quinta-feira, março 28, 2024

Recuperação de bares e restaurantes pode levar pelo menos dois anos

Leia também

RioMar Aracaju promove ação em homenagem a grandes referências sergipanas

RioMar Aracaju homenageia 10 mulheres de destaque em Sergipe Iniciativa...

Bares e restaurantes se preparam para o feriado da Páscoa

Os empreendedores têm a oportunidade de oferecer um cardápio...

Chef Gabriel Pita prepara pudim de pistache com azeite de oliva extra virgem

A Associação Brasileira de Produtores, Importadores e Comerciantes de...

Sergipe é o 3º do NE em geração de empregos nas micro e pequenas empresas

Os pequenos negócios de serviços e construção são os...

O nível de endividamento das empresas do setor segue alto no País. 55% dos bares, restaurantes, cafés e lanchonetes se declaram endividados. Desse total, 78% devem para bancos, 57% estão com impostos em atraso, 24% têm dívidas com fornecedores e 14% afirmam ter pendências trabalhistas. Do total de endividados, 48% afirmaram que devem levar mais de dois anos para pagar seus débitos e 63% disseram que vão aderir a planos de parcelamento, como o Refis e outros anunciados pelos governos (federal, estadual ou municipal).

Outro dado relevante diz respeito à expansão do delivery, única maneira encontrada por muitas empresas para sobreviver à pandemia, principalmente após os mais de 100 dias de fechamento de março a julho de 2020. Em média, a receita hoje em delivery já representa 39% do total do faturamento das empresas. O número era de 24% antes da pandemia. O estudo quis saber ainda se as empresas manteriam o delivery com o retorno do funcionamento da lojas. 85% afirmaram que sim e outros 15% disseram que irão manter apenas as operações presenciais.

Fernando Blower, diretor executivo da ANR, afirma:

“A pesquisa aponta de maneira geral o que podemos considerar o início de um processo de recuperação que, certamente, será longo e irá durar alguns anos. Apesar da melhora no índice de endividamento, a grande maioria das empresas ainda sofre as consequências da pandemia e apenas agora, com o avanço da vacinação, a queda nos índices da covid e o retorno gradual dos clientes, começa a se reerguer. De nossa parte, seguimos em defesa dos interesses de todos o setor para a conquista de novos refis, crédito, queda de impostos e ICMS. Só assim conseguirmos acelerar a recuperação.”

Para Ely Mizrahi, presidente do Instituto Foodservice Brasil (IFB), a pesquisa reafirmou os desafios que o setor ainda tem pela frente:

“Os resultados reforçam a importância de atuarmos de forma coesa, com todos os elos da cadeia de valor, focando na busca por soluções e iniciativas que apoiem o setor de Foodservice neste processo de retomada.”

Fonte feed: Via Feed Beer Art