Febre da gastronomia, o pistache conquistou o paladar brasileiro e pode ser um grande aliado da saúde, segundo médico

“Um verdadeiro tesouro nutricional”, afirma o Dr. Rodrigo Schröder, especialista em comunicação sobre saúde, sobre a iguaria listada entre as 8 especiarias mais caras do mundo

Sorvetes, cremes, bolos, docinhos e até whey protein, o pistache invadiu a gastronomia e em 2024, foram criadas as mais diversas receitas “sabor pistache”, conquistando o paladar brasileiro. Mais do que uma iguaria, inclusive listada entre as 8 mais caras do mundo ao lado do açafrão e da fava de baunilha, a semente é considerada uma grande aliada da saúde, segundo Dr. Rodrigo Schröder, médico especialista em nutrologia e performance, com mais de 1 milhão de seguidores nas redes.

“O pistache é rico em vitaminas do complexo B e E, minerais como potássio, fósforo e magnésio, além de uma boa quantidade de proteínas e fibras”, afirma o médico. Segundo ele, a sementinha verde de sabor umami amendoado possui nutrientes essenciais para a saúde cardiovascular, além de ajudar na manutenção da musculatura e do sistema nervoso. “Ele também é repleto de antioxidantes, que combatem os radicais livres e podem reduzir o risco de doenças crônicas”.

Verde como o pistache, mas é só corante – Para os apreciadores da iguaria, é importante separar o joio do trigo. Isso porque boa parte dos produtos “sabor pistache” muitas vezes não passam de uma combinação de essências com corante. “Embora os corantes artificiais sejam regulamentados, eles podem causar reações adversas, especialmente em crianças”, alerta Rodrigo.

O problema vai além da conhecida alergia. “Há preocupações que estes aditivos possam contribuir para questões comportamentais e, em alguns estudos, foram associados a um aumento no risco de certos tipos de câncer. Recomenda-se cautela e, sempre que possível, optar por alimentos na sua forma mais natural”.

Extraindo todos os benefícios – Quando puro, o pistache normalmente é comercializado salgado e de acordo com o médico, essa não é a melhor opção. “Dessa forma, pode aumentar significativamente a ingestão de sódio, contribuindo para o risco de hipertensão”. Então o segredo é buscá-lo ao natural, sem adição de condimentos. 

“Eles são excelentes como snacks entre as refeições ou podem ser adicionados a pratos como saladas e até mesmo em receitas de pães e bolos, oferecendo uma textura crocante e saborosa”, indica. Além disso, o médico também alerta para a parcimônia: “O pistache tem alto teor calórico e de gorduras, mesmo sendo gorduras saudáveis. Então é preciso ter moderação”.

Irmão da castanha? – De textura similar, o pistache pode parecer um parente da castanha ou nozes, mas Dr. Rodrigo afirma que cada um tem seu perfil nutricional. “É difícil dizer que um é superior ao outro. As nozes são conhecidas por serem ricas em ômega-3, enquanto as amêndoas são excelentes fontes de vitamina E, por exemplo. O ideal é variar o consumo desses alimentos para aproveitar os diferentes nutrientes que cada um oferece. O pistache, sem dúvida, é uma adição valiosa a essa variedade devido aos seus múltiplos benefícios.”.

Sobre Rodrigo Schröder

Dr. Rodrigo Schröder é formado em Medicina, com residência em Ortopedia e Traumatologia. Entretanto, foi em sua pós graduação de Nutrologia Esportiva e Medicina do Esporte e no mestrado em Nutrição e Dietética que ele se encontrou e hoje é um dos maiores profissionais do país em Medicina e Performance Esportiva. Na agenda de consultas, celebridades do entretenimento como Vera Fischer, Anderson Leonardo, Bárbara Coelho, Rodriguinho e outros; e do esporte, como Bárbara Seixas, Lara Nobre, Diego Alves e mais.

https://www.instagram.com/rodrigoschroder
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