Mercado ilegal de bebidas alcoólicas: um inimigo da saúde pública em crescimento

Para o Dia do Consumidor, a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) alerta para os riscos e os impactos dos produtos ilícitos

No Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março, a Associação Brasileira de Bebidas Destiladas (ABBD) chama atenção para um problema que afeta a sociedade: o crescimento do mercado ilegal de bebidas alcoólicas e seus impactos na saúde pública, na economia e na segurança do consumidor.  

Relatório da Euromonitor International revela que o mercado clandestino de bebidas alcoólicas movimentou cerca de R$ 56,9 bilhões em 2023, representando um aumento alarmante de 224% desde 2017. 

Esse crescimento ameaça o setor formal e a arrecadação de impostos, enquanto expõe milhões de consumidores a produtos de procedência duvidosa. 

Sem controle de qualidade, esses produtos frequentemente contêm substâncias adulteradas, capazes de causar intoxicações e danos irreversíveis ao fígado, rins e sistema nervoso. 

“A ilegalidade compromete não apenas a economia, mas também a saúde da população. Bebidas falsificadas podem conter metanol, levando à cegueira ou morte. A ação coletiva é essencial para combater esse mercado clandestino”, afirma Eduardo Cidade, presidente da ABBD. 

Consumo Consciente: um enfoque necessário

Além de combater o mercado ilegal, a ABBD também alerta para importância do consumo responsável de bebidas alcoólicas.   

“O Dia do Consumidor é uma oportunidade para reforçar a necessidade de escolhas seguras. Consumir bebidas de origem confiável e respeitar os próprios limites garantem não apenas segurança, mas também uma melhor experiência”, comenta Eduardo Cidade, que elenca dicas fundamentais para um consumo mais responsável de bebidas:  

Compre de fontes confiáveis: prefira estabelecimentos legalizados e verifique rótulos e lacres. 

Desconfie de preços baixos: preços muito abaixo do mercado podem indicar falsificações. 

Denuncie produtos suspeitos: ao identificar uma bebida falsificada, denuncie às autoridades para auxiliar na fiscalização. 

Consuma com moderação: respeitar limites e evitar exageros são práticas essenciais para um consumo seguro.

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